A conciliação de pagamentos é essencial para assegurar o fluxo correto de dinheiro, calcular taxas e identificar discrepâncias em transações. Para os comerciantes, esse é um processo complexo que envolve múltiplas variáveis (moedas, taxas de câmbio, regulamentações e impostos locais, etc.) e dados fragmentados entre diversos provedores. Neste artigo, exploramos os aspectos-chave da orquestração de pagamentos para simplificar esse processo.
A conciliação é um processo crítico para os comerciantes, garantindo a rastreabilidade ponta a ponta do fluxo de caixa e clareza sobre os custos, as taxas e os prazos associados a cada transação.
O alto volume de transações e a interação de múltiplas variáveis tornam esse processo especialmente complexo, levando muitos comerciantes a realizar conciliações de forma manual.
Como resultado, as empresas, frequentemente enfrentam dificuldades para identificar discrepâncias nos valores liquidados, como desvios inesperados, cobranças excessivas ou taxas errôneas, além de desafios para registrar com precisão cada transação.
De fato, desvios ou sobrecustos menores que 1% podem representar milhares de reais em perdas. Diversos fatores aumentam a complexidade da conciliação e podem causar esse tipo de discrepância:
Atualmente, é mais comum do que nunca que comerciantes operem em diversas geografias. Como consequência, precisam lidar com diferentes processadores, moedas, taxas de câmbio e horários de corte, aumentando o risco de erros.
Além disso, a conciliação entre diferentes adquirentes e provedores representa um desafio técnico, já que cada um possui seu próprio formato e frequência de relatórios.
Empresas que trabalham com parcelamentos ou pagamentos parciais enfrentam dificuldades para refletir pagamentos distribuídos ao longo do tempo e as taxas de financiamento associadas.
Em setores como o de companhias aéreas, conciliar a venda de passagens com serviços adicionais também complica ainda mais o processo.
As regulamentações locais são outro fator de complexidade, exigindo o registro e a conciliação de impostos em cada região. Por exemplo, no Brasil, existem diferentes esquemas tributários que variam de acordo com a região e o produto, enquanto na União Europeia, cada país tem suas próprias regras de IVA.
Diante de tantas complexidades, a ausência de um processo automatizado de conciliação entre sistemas internos e plataformas de pagamento pode gerar atrasos significativos e horas extras de trabalho.
Segundo a PwC, a conciliação manual pode consumir até 30% da carga de trabalho de uma equipe financeira.
Empresas que simplificam seus processos de conciliação podem acelerar a tomada de decisões em 35% e reduzir os custos de gestão de dados em quase 25% (IDC).
Esse é o poder das plataformas de orquestração de pagamentos (POPs), que não apenas maximizam vendas, reduzem custos e mitigam fraudes, mas também otimizam a conciliação ponta a ponta, simplificando a operação dos comerciantes e proporcionando maior visibilidade sobre o negócio.
Aqui estão 7 maneiras como as POPs simplificam a conciliação de pagamentos:
Essas plataformas, além de centralizar a integração de provedores-chave, como PSPs, adquirentes e serviços antifraude, podem automatizar a coleta e a conciliação de dados entre todos esses atores.
Ao aplicar inteligência artificial, os sistemas aprendem padrões e detectam discrepâncias automaticamente, tornando as conciliações mais rápidas e precisas.
Como resultado, as empresas podem eliminar a complexidade de consolidar dados manualmente, vindos de provedores que utilizam diferentes formatos e tecnologias (APIs, SFTP, webhooks, etc.).
Diante da diversidade de moedas, horários de corte e regulamentações, as POPs permitem configurar regras específicas para cada região ou provedor, garantindo que cada transação esteja de acordo com as normas locais.
Por exemplo, no Brasil, é possível configurar regras para aplicar ICMS, PIS e Cofins, enquanto na União Europeia é possível configurar o IVA de cada país.
Com essa flexibilidade, os comerciantes podem minimizar erros e assegurar que a conciliação atenda às exigências específicas de cada mercado.
A diversidade de formatos e fontes de informações dificulta o acesso a uma visão unificada dos dados. As POPs resolvem essa questão padronizando automaticamente os relatórios, proporcionando insights claros e acionáveis em uma única plataforma.
Assim, as empresas podem visualizar dados em tempo real, como GMV, aceitação, fraude e preferências de clientes (métodos de pagamento, produtos ou horários preferidos), permitindo ajustes rápidos e precisos em campanhas e estratégias.
Os comerciantes podem acessar uma visão clara e centralizada, com dashboards para monitorar em tempo real o percentual de conciliação por provedor, país ou tipo de transação, além de detectar discrepâncias rapidamente.
Esses dashboards também permitem centralizar e analisar as taxas de todos os processadores, proporcionando dados valiosos para uma gestão financeira mais eficiente.
À medida que o volume de transações aumenta, as POPs garantem que as conciliações possam escalar sem comprometer o desempenho. Utilizando bancos de dados de alta disponibilidade, essas plataformas lidam com grandes volumes transacionais sem problemas.
As POPs habilitam a auditoria e o rastreamento de todas as transações, garantindo que cada conciliação esteja documentada e seja facilmente verificável. Isso traz mais clareza e transparência aos processos financeiros.
Discrepâncias, como erros em valores ou datas, são comuns em conciliações manuais. A orquestração de pagamentos permite gerenciar essas discrepâncias de forma eficiente, configurando status e substatus de conciliação para priorizar e resolver problemas rapidamente.
A DEUNA permite que as empresas automatizem a conciliação de pagamentos, reduzindo o tempo e os custos operacionais. Isso libera as equipes financeiras para se concentrarem em tarefas estratégicas, com uma visão mais clara sobre datas de liquidação, custos e receitas projetadas.
Além disso, a DEUNA oferece a flexibilidade necessária para se adaptar rapidamente a mudanças, como a integração de novos provedores ou a expansão para novos mercados, sem afetar os processos de conciliação.
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